Gravação de curta-metragem tem apoio da FCL e Secretaria de Turismo


Categoria Cultura
Publicado em 12/03/2015




Numa comunidade do interior, nunca se ouviu o bebê de um casal da vizinhança chorar. As reflexões e transformações que todos passam a partir desse fato inusitado são tema do curta-metragem Rio da Madre, com roteiro e direção do lageano Fábio Brüggemann e produção da Magnolia Produções Culturais e Ombu Arte. O curta começou a ser filmado nesta segunda-feira (9), na localidade de Índios, prosseguindo até sexta-feira (13), com o apoio da Fundação Cultural de Lages (FCL) e da Secretaria Municipal de Turismo.

Projeto contemplado com o Prêmio Catarinense de Cinema 2013, o filme é baseado no conto Riomadrenses, do livro de mesmo nome do próprio diretor. Trata do silêncio, representado pela criança que estranhamente não chora, numa sociedade isolada em que todos se importam com a vida dos outros mais do que com as suas, cogitam coisas que não existem e o mistério habita o lugar.

A adaptação do conto para o roteiro do filme reduziu o número de personagens e focou na fábula em torno do bebê. O ponto de contato entre as duas linguagens, a literária e a do roteiro cinematográfico, é a narração em primeira pessoa pelo protagonista Joaquim. “Decidi assumir isso no filme, porque o modo de contar é sempre mais importante, pelo menos para mim, do que o que se conta. Então mantive o ritmo da narrativa literária na voz off do Joaquim no filme”, diz Brüggemann.



Dados técnicos

O elenco principal tem Eduardo Hoffmann como protagonista, ator do longa Muamba, de Chico Faganello, do qual Fábio é corroteirista; as atrizes de Florianópolis, Barbara Biscaro e Mhirley Lopes; e os atores de Lages, Adilson Freitas e Lota Lotar. Ao todo, 15 atores estarão em cena.

A equipe técnica é praticamente a mesma do documentário Grinfia, de Gabi Bresola, filmado em novembro passado em Herval do Oeste e em edição. Serão quase 30 pessoas envolvidas, incluindo o elenco. A produção executiva é de Flávia Person, da Magnolia Produções Culturais. A fotografia de Felipe Vernizzi vai utilizar técnicas como câmera na mão, com movimentos lentos para marcar a passagem do tempo e do silêncio.

Gabi Bresola, da Ombu Arte, faz a direção de arte. Para dar uma ideia de vila, com casas próximas como a narrativa exige, será construída uma fachada cenográfica no terreno, além da casa do sítio. O figurino foi produzido totalmente com roupas vindas de brechós e empréstimos. Num filme que fala sobre o silêncio, o som é um desafio para Marcelo Téo, diretor de som. Todas as cenas, mesmo as feitas de longe, terão tomadas próximas nos diálogos para que o microfone fique próximo dos atores, tudo para tentar extrair o silêncio do lugar.

Sobre o director, Fábio Brüggemann é roteirista, diretor, escritor, editor e dramaturgo. Nasceu em Lages e vive há mais de 30 anos em Florianópolis. Escreveu e dirigiu vários filmes, entre eles O espelho, O sanduíche frio está fora de foco, Como ser estúpido e Viagens a Biguaçu, além de ter escrito o roteiro de L’Amar, dirigido por Sandra Alves, e do longa-metragem Muamba, de Chico Faganello.



RIO DA MADRE

ELENCO
Eduardo Hoffmann
Barbara Biscaro
Mhirley Lopes
Adilson Freitas
Lota Lotar

FICHA TÉCNICA

Direção: Fábio Brüggemann

Assistente de direção: Natália Poli
Direção de produção: Chico Caprario
Produtora Local: Ingrid Schulze
Assistente de produção: Matias Eastman
Produtora executiva: Flávia Person
Direção de Arte: Gabi Bresola
Estagiária de arte: Mariana Berta
Direção de fotografia: Felipe Vernizzi
Assistente de fotografia: Tiaraju de Campos Verdi
Chefe Eletricista: Silvio César
Iluminador: Guilherme Pozzibom
Som Direto: Marcelo Téo
Marceneiro: Neto Tavares
Logger: Yannet Briggiler
Montagem: Alan Langdon
Assessoria de imprensa: Barbara Pettres

Fonte: Prefeitura de Lages



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