A campanha nacional de vacinação contra a gripe inicia na segunda-feira (4) em todo o país. Em Lages, o público-alvo é de 43.848 pessoas e a meta da Vigilância Epidemiológica é imunizar 80% dessa população que se enquadra nos grupos de risco. A dose da vacina contra gripe sazonal previne contra os vírus H1N1 (gripe suína), H3N2 e influenza B. A campanha segue até o dia 22 de maio e não haverá prorrogação por parte do Ministério da Saúde.
No dia 9 de maio, primeiro sábado da campanha, acontece o Dia D e todas as 23 salas de vacinas de Lages, inclusive a Central, estarão abertas das 8h às 17h, sem fechar ao meio-dia. O público-alvo são os trabalhadores da área da saúde, idosos acima dos 60 anos, pessoas privadas de liberdade, grávidas (em qualquer período da gestação), mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e doentes crônicos.
Nesse quesito, conforme explica a gerente da Vigilância Epidemiológica, Márcia Spindola, se encaixam pessoas que apresentem alguma comorbidade como hipertensão, obesidade, diabetes, doença cardíaca, deficiência física ou mental. A dose da vacina ajuda muito na imunização das pessoas contra esses três tipos de vírus, segundo ela. “E como é oferecida gratuitamente à população, é fundamental que as pessoas tenham consciência da importância e não deixem de receber a dose”, afirma Márcia.
A novidade deste ano fica por conta da extensão da vacina às crianças. Até o ano passado eram imunizadas na rede pública de saúde somente crianças de 6 meses a 2 anos incompletos. Agora a faixa etária aumentou e as menores de 5 anos poderão receber a dose. “Com a efetivação da campanha houve uma diminuição considerável no número de internações por doenças respiratórias em Lages e agora com a abrangência maior, os números serão reduzidos ainda mais”, explica.
Sala extra na policlínica
Durante a campanha, de segunda a sexta-feira, estará funcionando na policlínica municipal uma sala extra de vacinação, destinada aos adultos. A sala da Central de Vacinas será específica para receber crianças. Essa medida já foi tomada em 2014 e Márcia afirma que a iniciativa deu certo. “Além da vacina contra a gripe, temos que continuar a oferecer as doses das demais normalmente; para não haver tumulto na sala principal, vamos dar essa alternativa às pessoas que procurarem a Vigilância Epidemiológica”, destaca.
Mesmo com a sala extra e a sala da central funcionando, o ideal é que se procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa para receber a dose. “Quanto antes o cidadão procurar pelo atendimento, mais cedo ele ficará imune e evitará transtornos comuns, a exemplo de filas, no período final da campanha”, reitera.
