O mês de férias finalmente chegou. É época de aproveitar os dias de folga e colocar em prática aquele roteiro de viagens programadas. Julho, por conta das férias escolares, normalmente é o mês escolhido pelas famílias para descansar e viajar, e é justamente nesse período que ter um seguro residencial ou automotivo pode fazer a diferença.
É o que pensa o gerente comercial da Celesc de Lages, Etamar Eger, que já desfruta do benefício há oito anos. Ele não abre mão do seguro do carro. Diz que é fundamental proteger o bem que adquiriu com tanto esforço. "Sempre que viajo ainda faço a revisão do carro. É uma forma de aproveitar as férias mais tranquilas mesmo tendo o benefício do seguro", diz.
Quem já precisou utilizar o seguro, tem motivos ainda maiores para não abrir mão do benefício. A empresária Josiane Bona optou pela proteção em dobro. Há três anos ela adquiriu os seguros residencial e do automóvel. Depois de precisar utilizar os dois, ela nunca mais ficou sem. "Estamos propícios a sofrer acidentes inesperados, sermos roubados ou até mesmo sermos atingido por ações da natureza. Para diminuir o transtorno do momento e ter auxilio financeiro, optei pelo seguro", afirma.
Além da procura, a utilização destes seguros aumenta. No período de férias, a utilização destes serviços costuma crescer cerca de 27%. A diretora da Planalto Corretora de Seguros, Lúcia Machado, explica que ao fazer a contratação do seguro é preciso ficar atento às coberturas especificadas na apólice. "Existem diversas opções de seguros que proporcionam proteção extra tanto em residências quanto em automóveis. Muitas vezes não estão especificadas. Um exemplo é a cobertura de granizo, tornado e vendaval, intempéries pelas quais nossa região tem sido bastante castigada", diz.
Já nos automóveis o serviço de assistência em viagem garante ao segurado a proteção 24 horas por dia em caso de algum acidente. Dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e Federação Nacional de Seguros Gerais (FENSEG) mostram que o número de moradias seguradas não ultrapassa os 10%. Percentual relativamente baixo quando levamos em consideração a importância da proteção. Já em relação aos automóveis, 26% do total de veículos em circulação possui seguro.