De Anita Garibaldi a Doutora Wilma Carrilho, o hall do MHTC conta através de imagens capítulos emocionantes da cidade de Lages por meio de mulheres que atuavam fortemente na sociedade em setores como a educação, artes, economia, medicina, política e outros
A partir desta quarta-feira (8 de março) até o final deste mês, o Museu Histórico Municipal Thiago de Castro (MHTC) apresenta em forma de exposição fotográfica e audiovisuais um pouco do acervo do espaço de memória que destaca a história de mulheres lageanas responsáveis pela formação da identidade cultural da cidade.
De Anita Garibaldi a Doutora Wilma Carrilho, o hall do MHTC conta através de imagens capítulos emocionantes da cidade de Lages por meio de mulheres que atuavam fortemente na sociedade em setores como a educação, artes, economia, medicina, política e outros.
Quem visitar o museu poderá conhecer um pouco de Euzébia Leite, uma das maiores representações dos escravizados da cidade que viveu 120 anos e foi conhecida por fazer inúmeros trajetos a pé entre Lages e São José do Cerrito. Destaque também para a formação das primeiras escolas da cidade tendo como exemplo as irmãs que fundaram o Colégio Santa Rosa de Lima.
A exposição também apresenta o documentário “Doutora Wilma Carrilho”, de Marcelo Machado e Edson Marcondes e “Sebinca Christo - As construções de uma devoção”, de Fernando Leão.
Segundo o superintendente da Fundação Cultural de Lages (FCL), entidade gestora do Museu Histórico Municipal Thiago de Castro, uma das atribuições do museu é mais que guardar a história de Lages e seus personagens. “O entendimento e direcionamento da equipe do MHTC é não “estocar” documentos sem o acesso público. O museu preserva a memória, mas para que ela seja realmente preservada, é preciso que a comunidade a conheça. Lages precisa saber que sua história foi construída principalmente pelas mulheres”, comenta.