Gabriel Rosa Padilha segue para final da Olimpíada da Língua Portuguesa


Categoria Educação
Publicado em 10/11/2014




Mais uma vez o aluno Gabriel Rosa Padilha, 13 anos, que estuda no 8° ano da escola municipal Susana Albino França, no bairro Jardim Panorâmico, é motivo de orgulho para os lageanos. Ele acaba de voltar de Maceió (AL) onde participou da Olimpíada da Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro”. Entre mais de cinco milhões de textos, enviados por estudantes de todo o país, ele ficou entre os 38 selecionados para competir na final, nos dias 16 e 17 de dezembro, em Brasília.

Ele passou pelas etapas municipal, estadual e nacional, em cerca de três meses de trabalho. Foram mais de 40 mil escolas inscritas e envolvimento de cerca de 100 mil professores durante todo o processo. Esta é a segunda vez que Gabriel demonstra seu excelente desempenho e intimidade com as palavras. No ano passado ele foi selecionado na etapa estadual no programa global “Soletrando” e iria representar Santa Catarina na competição, mas o evento acabou cancelado pela produção do programa.

Naquele período o aluno se dedicou em tempo integral, com uma média de oito horas diárias de estudos. A mãe, Marta da Silva Rosa, conta orgulhosa que o filho sempre foi muito dedicado aos estudos. “Ele chegava da escola e logo estava com os livros novamente. Nunca tivemos problemas com ele e isso nos deixa muito felizes”, relata.

De acordo com o professor de língua portuguesa e orientador de Gabriel, Carlos Eduardo Canani, as horas dedicadas e focadas na competição o ajudaram muito para mais esta conquista, mas o aluno mostrou ainda mais desenvoltura na produção de textos literários. Na Olimpíada ele participou da categoria “Memórias Literárias”, com o tema “O lugar onde eu vivo”.

Para a produção do texto ele entrevistou o compositor local Marcos Roni de Oliveira que teve várias participações na Sapecada da Canção Nativa. “Para preparar os alunos para competições nacionais como esta se exige muito empenho. Realizamos várias oficinas em sala de aula para ir aprimorando as produções textuais. É muito gratificante”, diz o professor. O que mais chamou a atenção da banca julgadora sobre o texto de Gabriel foi o regionalismo empregado de forma poética, que denota muito bem a cultura local e o jeito serrano de ser.



Professor também é premiado

Paralelo à produção do texto de “Memórias Literárias” existe uma categoria específica para os professores, que é o relato de práticas, que tem como objetivo avaliar e premiar a dedicação e envolvimento dos orientadores dos alunos. Entre os cerca de 100 mil professores que participaram, Carlos Eduardo Canani teve seu relato premiado, ficando com a primeira colocação.

A coincidência chamou a atenção por ser a única dupla do país, de aluno e professor, que conquistou prêmios simultaneamente, demonstrando total afinidade entre os dois. “Não é uma conquista somente minha e do Gabriel, mas da educação lageana como um todo, pois levamos o nome da nossa cidade por todo o país. Muitos profissionais julgadores vieram me perguntar como as coisas acontecem aqui, por ter esse destaque e dar tão certo”, finaliza o professor.

Fonte: Prefeitura de Lages



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