Manejo da araucária é tema de debate


Categoria Meio Ambiente
Publicado em 10/07/2015




Numa iniciativa da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca, em parceria com o Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), foi promovido um debate sobre o manejo da araucária. O evento ocorreu na tarde de quarta-feira (8), no Centro Ambiental Ida Schmidt, no parque Jonas Ramos (Tanque).

Além do secretário de Agricultura, Moisés Savian, e de professores e pesquisadores da Udesc, participaram como convidados engenheiros agrônomos e florestais, produtores rurais, sindicalistas e outras autoridades, entre elas o promotor da Curadoria do Meio Ambiente de Lages, Renee Braga, policiais militares ambientais e o gerente de Agricultura da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional (SDR), Denilson Padilha.

Para Moisés Savian, mais do que um debate realizou-se uma reunião técnica, tendo em vista que as discussões tiveram como base a apresentação do projeto de pesquisa “Manejo de Espécies Florestais”, pelo professor André Felipe Hess, doutor na área de manejo. Hess enfatiza que o objetivo do estudo não é fazer apologia ao corte da araucária, mas acima de tudo promover a discussão, inicialmente técnica, levando-se em conta o ponto de vista da legislação ambiental e do desenvolvimento que o manejo sustentável da espécie florestal em questão poderá gerar.

Segundo ele, estudou-se à floresta ombrófila mista e fragmentos florestais (matas remanescentes), tendo como foco a araucária angustifólia (pinheiro-brasileiro), para perspectiva do crescimento e manejo da espécie. “Estudando-se seu crescimento pode-se chegar a um quantitativo de quanto poderá ser manejado, ou seja, ao aproveitamento sustentável da madeira”, pondera o pesquisador.

Para ele, o objetivo da pesquisa é o conhecimento sobre o uso adequado do recurso florestal. “Saber ao certo o quanto a espécie cresce e em que período ocorre esse crescimento e assim proceder ao manejo sustentável”, explica Hess, acrescentando que isso compreende a manutenção da diversidade e variabilidade genética para que haja a conservação dos recursos florestais ao longo do tempo.



Debate

Após a apresentação da pesquisa, o professor Hess e demais pesquisadores do CAV/Udesc responderam perguntas dos participantes. “Foi uma reunião técnica para provocar o debate sobre questão tão importante e de forte cunho socioeconômico. Mas é bom que se esclareça que nós não fazemos apologia ao corte. O manejo da araucária deve ser feito respeitando-se a legislação”, pondera o secretário Moisés Savian.

Fonte: Prefeitura de Lages



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