O ambulatório de fisioterapia do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Lages (Cerest) oferece tratamento para pessoas que sofreram acidentes em horário de trabalho ou que desencadearam doenças por movimentos repetitivos. A média diária é de 20 pacientes por dia. Um relatório feito pela fisioterapeuta Fabiola Mota aponta que, desde abril deste ano, mais de 40 pessoas passaram pelo Cerest e boa parte está reabilitada e apta para retornar ao trabalho. “Geralmente os pacientes são encaminhados pela Unidade de Saúde”, informa.
O Cerest dispõe de toda a parte voltada a analgesia com equipamentos de ultrassom, lasers, entre outros. Para as sessões voltadas à cinesioterapia são oferecidos exercícios com bolas de pilates, rampa de alongamento, espaldar e equipamentos ergométricos. “A maioria dos pacientes é afastada do trabalho por ter sofrido algum acidente que os impede de voltar à função. Mas há casos em que o paciente diagnosticado com doenças como bursite ou tendinite continua exercendo suas funções sem deixar de fazer o acompanhamento médico”, relata Fabiola.
Para cada paciente são disponibilizadas, em média, 20 sessões de 40 minutos cada, dependendo da gravidade da lesão. “Oferecemos um tratamento específico voltado à humanização. Esse é o diferencial do nosso trabalho”, diz. Para melhor atender, o Cerest dispõe de transporte e atendimento domiciliar.
Ademilson Ribeiro mora no bairro Várzea e é funcionário de uma selaria. Está afastado do trabalho desde maio quando sofreu um acidente de moto a caminho da empresa. Após o processo de internação hospitalar e recuperação em casa iniciou as sessões de fisioterapia, que já têm surtido efeitos positivos. “Antes de começar o tratamento eu estava acamado, não conseguia caminhar. Pouco a pouco os progressos começaram a aparecer e já consigo vir ao Cerest para o tratamento”, afirma.
