Presidentes e outros integrantes de diretorias de associações de moradores participaram de um café da manhã na Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) com o prefeito Elizeu Mattos e o secretário Benjamim Schultz, na manhã desta segunda-feira (22). A secretária-executiva de Assuntos Comunitários e Voluntários, Mauren Santos, e o coordenador da Defesa Civil, Adilson Panek, acompanharam o encontro.
O prefeito Elizeu fez uma relação dos investimentos da Semasa no período 2013-2016. “Projeção técnica feita a respeito do quanto já aplicamos e iremos investir até o fim do ano aponta para R$ 100 milhões, somando-se recursos do governo federal e valores próprios da Semasa. Nunca se investiu tanto em água e saneamento básico como agora em Lages”, pontua. “Quando iniciamos a administração, em 2013, Lages possuía 21% de sua área urbana com cobertura de saneamento básico e, agora, até o fim de 2016, a cidade terá 52% e estará preparada para ampliação em até 64% na área de tratamento da coleta do esgotamento sanitário”, garante Elizeu.
A respeito das obras do Complexo Araucária, que contemplam sete bairros, com custo de R$ 26 milhões, sendo R$ 2 milhões da Semasa, Elizeu frisa que é uma ação que atenderá 25 mil pessoas, sendo que cerca de seis mil residências serão diretamente ligadas à rede de coleta de esgoto. Para isso está sendo construída uma Estação de Tratamento (ETE) capaz de processar o esgotamento sanitário de até 40 mil unidades habitacionais. “Trata-se de uma obra projetada para o futuro desenvolvimento da cidade”, assegura.
Sobre os transtornos causados pela abertura das valas do Complexo Araucária, o prefeito pede compreensão. “Essas obras não podem ser feitas sem que haja transtornos; o que devemos fazer é minimizar isso. O importante é que depois de tudo pronto a população ganhará muito em qualidade de vida, sem contar na valorização dos imóveis”, avalia.
Fluoretação da água
O objetivo com o encontro foi, entre outros, apresentar às lideranças comunitárias de Lages como funciona a Central de Controle de Operações (CCO) da Semasa e para pedir que as associações de moradores comuniquem diretamente a Semasa sobre problemas eventuais de abastecimento de água em seus bairros. Na CCO, a apresentação técnica de funcionamento de todo o sistema de controle informatizado de coleta, tratamento e abastecimento de água foi feito por três engenheiros que responderam questionamentos dos presidentes.
Uma das dúvidas apresentadas, pela secretária da associação do bairro Vila Mariza, Márcia Alves da Silva, refere-se à forma como é fluoretada a água. A engenheira química Eliana Gonçalves explica que a Semasa fluoreta a água seguindo a Legislação Estadual e Portaria Federal, de acordo com o que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). “O parâmetro utilizado é um mínimo de 0,7 e um máximo de 0,9 miligrama por litro de água”, destaca.
Análise da água em Macacos
A presidente da associação de moradores da localidade de Macacos, Celina Piton, fez pedido à Semasa para análise da qualidade da água do poço artesiano que abastece 27 residências, a escola, a Unidade Básica de Saúde (UBS) e a igreja, todas estas com hidrômetro instalado pela Semasa. Benjamim Schultz diz que a análise será feita pelo Laboratório da Vigilância Sanitária.
O presidente da associação do Vila Mariza, Célio Andrade, solicitou auxílio da Semasa para problemas de ligações clandestinas de esgoto à rede pluvial, causando sérios problemas de vazamento durante períodos de fortes enxurradas. Também pediu que a secretaria fiscalize e evite a poluição de uma fonte de água existente no bairro. “São reclamações e pedidos como estes que fazem com que a Semasa tenha cada vez maior resolução na prestação de serviços”, conclui Benjamim.
