Na noite da última sexta-feira (20), os Profissionais da rede municipal de Educação de Lages não aceitaram a proposta da Prefeitura de Revisão Salarial. A Assembleia se reuniu entre 18h00min e 20h30min, no Teatro Marajoara, quando a maioria não aprovou o reajuste.
A prefeitura ofereceu 8%, pagos parceladamente nas seguintes datas: 1% em julho; 1% em outubro; 3,91% dezembro; 1% em janeiro de 2017; e a última parcela de 0.87% em fevereiro de 2017.
"É importante os Educadores Municipais se mobilizarem em um quadro de recessão econômica como o que estamos vivendo. Esse valor, que não configura aumento salarial, mas sim a reposição do valor de compra do salário, é de suma importância inclusive para que os profissionais continuem movimentando o comércio local. Vamos pressionar a Prefeitura, que fez proposta inicial de apenas 5%, pois sabemos que existem as condições desde que haja vontade política para a resolução. Não acatamos o índice, pois a inflação no período ficou em 11,28% e é isso que estamos reivindicando", disse a Presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação de Lages, a professora Elaine Moraes.
Nas próximas semanas a categoria deve suspender as atividades várias vezes. A primeira paralisação acontece na terça-feira (24). Além de se reunirem desde cedo em frente à prefeitura de Lages continua a busca pela abertura de nova mesa de negociação com a Prefeitura. A partir de agora se não houver acordo, as paralisações serão progressivas e não está descartada uma greve por tempo indeterminado.
